Em meio a toda confusão da guerra de lentes que se tornou a festa no Rio Vermelho, ainda conseguimos encontrar alguns pontinhos de paz para reverenciarmos e renovarmos a nossa fé em Yemọja. Esse ato, de oferecer flores, tem um significado bem contrário ao que foi folclorizado como “uma das maiores festas de largo da Bahia”.
Yemọja, “Mãe cujos filhos são peixes”... Mãe que me guiou do útero do meu terreiro ao renascimento para este novo mundo... Mãe que, hoje, me ilumina a homenagear minha Mãe Gildete e os seus 70 anos... Mãe que me empresta suas flores para homenagear, também, outras grandes mulheres que encontrei nessa caminhada. Parabéns Camilla Sena, Fernanda Slama e Charlene Borges.
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Uma dúzia de rosas, cheiro de alfazema
Presente eu fui levar
Nada pedi, entreguei ao mar (e nada pedi)
Me molhei no mar (e nada pedi) só agradeci
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🎼 Trecho da música “Agradecer e Abraçar”, de Gerônimo e Vevé Calazans.
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