top of page

TACUN LECY

A caminhada

Fotógrafo profissional desde 2009, quando começou a documentar comunidades de artesãos da Bahia para o Instituto de Artesanato Visconde de Mauá. Desde então, desenvolve pesquisas e documentações fotográficas sobre as culturas africanas e afro-brasileiras, com o eixo centrado nos Candomblés Jeje-Nagô do Recôncavo Baiano e nas Comunidades Remanescentes de Quilombos.

Premiado no Concurso Cultural Fotografe o Brasil, com exposições em São Paulo no Museu da Imagem e do Som (MIS), no PhotoImage Brasil e no Senac Santo Amaro (2013); Finalista do 19º Concurso Latino-Americano de Fotografia Documental Los Trabajos Y Los Días, participando de exposição em Medellín, Colômbia (2013); Produziu as fotografias do livro Conversa Quilombola: Artesanato e Tradição do Quilombo de Campo Grande – Santa Teresinha/BA (2012) e da exposição Cidade Histórica: Uma Cachoeira de Emoções (2009); Teve ensaios fotográficos exibidos no projeto Olhos da Rua e fotografias publicadas na revista Fotografe Melhor e no site da National Geographic Brasil.

 

Em 2014, participou da exposição Corpo-Imagem dos Terreiros, na Caixa Cultural Brasília, tendo fotografias publicadas no livro-catálogo homônimo; Foi selecionado para participar do projeto Confluência – Encontro de Olhares, em Pernambuco; Documentou a visita à Bahia do Aláàfin Òyó (Rei da Terra de Xangô – Nigéria) durante o I Seminário Internacional para Preservação do Patrimônio Cultural Brasil Nigéria; E teve fotografia compondo o episódio do programa Audio Retrato, com o cantor Criolo, exibido no canal BIS (GLOBOSAT).

Em 2015, através dos projetos sociais Trilha Para Mulheres e Qualifica Bahia, formou duas turmas de jovens fotógrafos na comunidade periférica da Cidade Nova; Teve fotografias publicadas no livro Diáspora e Ancestralidade e selecionadas para compor os acervos documentais do Ilé Iyá Omi Àse Iyamasé – Terreiro do Gantois e do Ilé Òsùmàrè Aràká Àse Ògòdó – Casa de Oxumarê; Seu projeto para montagem da exposição fotográfica ÌYÈFUN: Farinha dos Humanos, Alimento dos Deuses foi selecionado em edital dos Correios e aprovado no Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), sendo realizado de novembro de 2015 a janeiro de 2016, no Centro Cultural Correios de Salvador, tendo publicado o livro-catálogo homônimo.

Em 2016, foi selecionado para compor o acervo permanente do Forte Santa Maria – Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana, integrando o hall dos principais fotógrafos que têm a Bahia como foco dos seus trabalhos; Participou da exposição virtual Experiências Quilombolas, realizada pela Fundação Pedro Calmon; Foi convidado para falar sobre fotografia e cultura negra no programa Soterópolis, exibido na TVE.

Em 2017 participou da exposição Axé Bahia: The Power of Art in an Afro-Brazilian Metropolis, do Fowler Museum at Ucla, na University of California (Los Angeles, EUA), integrando o livro homônimo; Também participou do documentário Salvador de Bahia, l'objectif de Pierre Verger, exibido no canal de TV franco-alemão ARTE.

2018 – Foi convidado a participar da campanha Interfaces do Racismo, produzido pela Defensoria Pública da União, na qual participou do vídeo documentário que aborda o racismo religioso. Atuou na produção do projeto Verger nos Terreiros, da Fundação Pierre Verger. Participou da roda de conversa Orixás – Entre Bahia e África: a fotografia como registro religioso, histórico e antropológico (Fundação Pierre Verger e Paulo Darzé Galeria).

2019 – Foi personagem no episódio Au rythme du Brésil do programa Échappées Belles, exibido no canal de TV franco-alemão ARTE e no canal francês France 5; participou de três edições do programa Mojubá, da Rádio Metrópole, falando sobre o sacrifício de animais em religiões de matrizes africanas e sobre limites da fotografia em espaços sagrados do candomblé. Recebeu o título de Cidadão Quilombola, concedido pela Associação Comunitária Rural dos Remanescentes de Quilombo de Campo Grande, em reconhecimento às documentações fotográficas e à relação de amizade e dedicação estabelecida com a comunidade.

Em 2020, participou de campanhas em prol de comunidades em vulnerabilidade social afetadas pela pandemia: 150 Fotos Pela Bahia (Bahia) e 180 Fotos Pró Rio (Rio de Janeiro). Também participou do ciclo de debates Olhares em TRANSE – fotografia de terreiro sob a ritualística do domínio da luz (TV Tumbansi) e dos projetos: Panorama da Fotografia na Bahia 2020 (Instituto Casa da Photografia); Sesc Virtualidades: Documentações Imagéticas de Patrimônios Imateriais – O Candomblé em Foco (Sesc); Diálogos Étnicos Religiosos: Candomblés Jeje-Nagô do Recôncavo Baiano (Koinonia); Ofó Nkonson: Diálogo sobre a construção da imagem das tradições afrodiaspóricas na fotografia. Idealizou e realizou o projeto Diálogos na Luz Negra e participou das exposições ARTDOOR e 150 Fotos Pela Bahia: O Registro. Também teve seu projeto de publicação do e-book Olhares sob a Pandemia aprovado no edital Prêmio das Artes Jorge Portugal, via Lei Aldir Blanc, publicado em 2021.

Ainda em 2021, assumiu a coordenação técnica do projeto Patrimônio Sagrado do Recôncavo, que envolveu dez terreiros de candomblé das cidades de Cachoeira e São Félix, aprovado em edital do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), com recursos da Lei Aldir Blanc, no qual foi o responsável pelo projeto de publicação do Portal Sagrados do Recôncavo. Teve fotografias integrando os livros Vozes Sagradas do Recôncavo: Leitura Registro e Salvaguarda do Patrimônio Sagrado e A menina das Águas – Vida, memória e ensinamentos de Mãe Baratinha de Oxum. Em edição especial, o programa Soterópolis destacou a força da ancestralidade, identidade e beleza da sua obra. Participou do projeto Fotografia e História: o que revelam as imagens? (Universidade do Estado da Bahia – Uneb).

Em 2022, Tacun Lecy recebeu o título Doutor Honoris Causa, concedido pela Ordem dos Capelães do Brasil (OCB) e Faculdade Febraica, como reconhecimento à importância das pesquisas e documentações realizadas ao longo da sua trajetória. Teve fotografias publicadas nos livros Selling Black Brazil: Race, Nation, and Visual Culture in Salvador, Bahia, (University of Texas, EUA) e Oloya: Ebomi Nice e o Bailar das Borboletas. Participou da websérie documental Foto Bahia História.

Em 2023, Tacun Lecy participou da exposição Festa de Yemanjá 100 Anos, em comemoração ao centenário da tradicional Festa do Rio Vermelho, na Bahia. Também foi indicado ao Foam Paul Huf Award 2023 (Amsterdã, Holanda), um importante prêmio de fotografia concedido a artistas cuja visão criativa fala sobre o nosso tempo atual e faz uma contribuição significativa para a comunidade fotográfica de hoje.

Em 2024 foi convidado a apresentar a sua obra no Cobra Museum voor Moderne Kunst (Amstelveen, Holanda); Integrou o projeto de intercâmbio Raiz/Racine, apresentando a música afro-pop-brasileira, ministrando oficinas sobre história, cânticos e toques dos candomblés e participando de mostra fotográfica (Toulouse, França); Também participará da exposição Ecologia de Sentidos: Panorama da 3° geração da Fotografia da Bahia 2024/2025, em cinco capitais do Nordeste do Brasil.

Além de fotógrafo e pesquisador, Tacun Lecy é Filho, Pai, Avô; Babalaxé do Terreiro Raiz de Ayrá; Cantor do grupo Soldados de Ògún; Diretor Executivo da Omo Erinlè Comunicação; Idealizador do Projeto Quilombo em Foco; Diretor Artístico do Projeto Música na Comunidade; Diretor de Comunicação e Produção Cultural do Coletivo GEOGRAFAR; graduando do Curso de Geografia e membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA).

bottom of page