
Dez mais nove: Tempos no Axé
19 DE DEZEMBRO DE 1999 – Há exatos 19 anos, conduzido por Ògún[1], eu adentrava as portas do Terreiro Raiz de Ayrá, na cidade de São Félix, Bahia, para o início da minha caminhada no Àṣẹ. Na verdade, apesar de já sentir uma forte vibração e de ter uma enorme admiração e respeito pelo candomblé, naquele dia, eu ainda não pensava me tornar um filho de santo de qualquer terreiro que fosse. Apenas fui vivenciar uma cerimônia religiosa, o batizado de um menino de Ọde[2], filho de