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Mãe Stella de Oxóssi: narrativas de uma passagem (1)


Corpo de Ojés do Ilê Aṣipá no sepultamento de Mãe Stella de Oxóssi.
Série "Candomblés Ketu: Ilê Axé Opô Afonjá". | © 2018 Tacun Lecy. Todos os direitos reservados.

Como última postagem de 2018, publico essa fotografia desejando que o novo ano seja de muita luz e força para o nosso povo. Que a sabedoria transcendental de Mãe Stella de Oxóssi possa servir de inspiração para as articulações que promovam a união de todas as comunidades – não apenas dos candomblés e dos cultos religiosos de matrizes africanas, mas de todo o nosso povo. Que jamais esqueçamos o que o egbé do Ilê Axé Opô Afonjá nos ensinou sobre determinação, fé e amor.


Talvez muitos ainda não tenham a dimensão da importância desses acontecimentos para a nossa história, mas, com toda certeza, ver meus irmãos negros resgatando o corpo da nossa sacerdotisa para que ela pudesse receber todas as honras que lhe cabiam, foi dos momentos mais fortes que presenciei nessa vida.


Mesmo após sua passagem, Mãe Stella continua a nos conduzir por um lindo caminho. Precisamos aprender com o que os ancestrais deixaram aqui e que, assim, possamos ensinar aos nossos camaradas.


Luz, luz, luz...

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>>> Na fotografia: Genaldo Novaes (Alagbá do Ilê Aṣipá), Wellington Santos (Ojé Labi do Ilê Aṣipá) e Fernandinho (Ojé Intunlá do Ilê Aṣipá).

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